Formação Geral

De que forma a educação inclusiva é transversal na própria educação? O que é educação inclusiva? Estas foram as perguntas que nortearam nossa formação geral do dia 20 de março de 2019, ministrada pela professora Sidenise Souza, pedagoga e diretora do CEEBA (Centro de Educação Especial da Bahia). Inicialmente, como introdução, nos foi sugerida a leitura do livro: "Quem cabe no seu todos?" de Claudia Werneck, que luta para garantir o direito à comunicação dos jovens pobres e portadores de deficiências. No livro, a autora indaga ao leitor qual seria a postura diante de alguém que tenha cometido delitos contra ele (o leitor). Seguindo o fio, a palestrante nos mostrou a importância de reconhecer como sujeito quem não está inserido na mesma realidade, além de assegurar a ele o direito de aprender, independentemente de quaisquer questões.

Há um déficit no que diz respeito às pessoas com deficiência pois a discussão e a inclusão judicial de seus direitos só aconteceu em 2008, mesmo a existência de direitos estabelecidos para que seja efetivo o exercício da educação inclusiva sendo uma questão de saúde pública e justiça social, afim de reparar tantos anos de negligência. Fomentar a mudança na lógica atual da educação é um dever de todo professor em formação, já que não existe escola regular e escola especial e sim, instituições de educação especial que precisam abarcar a todos.

Finalizando, a professora pontuou acerca da urgência em alojar estudos sobre deficiência no campo acadêmico, o cuidado em ressignificar.

Por: Victória.